Em um seminário sobre relaxamento, acompanhei a seguinte demonstração do uso de superposição de sistemas representacionais.
O condutor do seminário chamou um dos participantes e disse:
- Olá Diego, tudo bem? Fale-me a respeito de uma coisa que você gosta a respeito de sua casa.
E o participante mencionou que se sentia muito bem quando chegava perto do mar que tinha uma vista bem agradável em torno de onde ele morava.
Em seguida, o condutor perguntou se o Diego gostava de praia. Logo após responder que sim, o condutor o convidou a apreciar a sua percepção de um dia na praia deixando-o livre para acompanhar de olhos abertos ou fechados.
Pelo que pude perceber, a primeira coisa que o condutor faz quando vai à praia é entrar em contato com a imensidão do céu infinito com suas nuvens raras em dias de verão. Cheguei a ter a sensação de que ele faz isso mesmo antes de sentir os pés na areia ou o frescor da brisa no mar...
Depois, o condutor falou um pouco sobre o que acontece quando ele olha para o mar e presta atenção nas ondas... como cada uma se comporta do seu próprio jeito como se tivesse vida própria... ainda que seja uma vida breve e sem propósito aparente... elas conseguiram entrar em contato com ele à medida que seus borrifos tocavam seu rosto carregados pela brisa da manhã.
Eu não sei ao certo o que se seguiu mas, ao final da experiência, eu lembrei de uma amigo com quem costumava estudar nos tempos de escola e das bagunças que fazíamos especialmente nas aulas da professora Pedrita que ensinava biologia no terceiro ano do colegial.
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- Aprendizagem em três pessoas
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