12/5/13

Construindo o domínio do problema

Identificar o problema é o primeiro passo para resolvê-lo e há uma quantidade considerável de erros no mundo que é do tipo 2: Resposta certa para o problema errado.

Há várias maneiras de se encontrar o problema certo e não consigo dizer qual maneira é melhor ou pior, mas consigo afirmar, sem medo de errar que, tentar encontrar uma solução para um problema desconhecido pode ser ainda mais problemático do que conviver com a situação.

Uma das formas de se ganhar consciência sobre o problema é:

Escreva o problema de forma simples e direta e avalie cada uma das palavras do problema.

Ex:
Eu não gosto de cebola.

Vamos começar por: Cebola.

- Eu não gosto de nenhum tipo de cebola?
- Eu não gosto de cebola feita de nenhuma forma?
- Eu não gosto de cebola feita por ninguém?
- Eu não gosto do gosto ou da textura da cebola?
- Eu não gosto do cheiro da cebola?
- Eu não gosto do cheiro que fica na mão da minha esposa depois que ela corta cebola?
- Eu não gosto que me mandem cortar cebola?


Vamos dar uma olhadinha no 'Gostar'.
- Será que nunca gostei de cebola?
- Será que não gosto de comidas que levem cebola (ainda que eu não coma a cebola) como bife acebolado, por exemplo?
- Será que o que mais me incomoda é o gosto da cebola crua (na salada por exemplo) mas quando ela está frita (no bife) eu nem me incomodo. E gosto bastante do bife que minha mãe faz (que leva cebola picada)?

Com todas essas perguntas, as vezes é possível chegar a um nível de consciência a respeito do problema que pode tornar a solução muito mais efetiva e com muito menos efeitos colaterais.

Uma solução possível (dependendo do domínio do problema encontrado) é usar purê de cebola nos bifes acebolados e parar de usar cebola crua em saladas ao invés de banir a cebola da sua cozinha.

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Endereçando problemas

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