Quando nascemos, não sabemos de quase nada. Na verdade, não sabemos de nada; ainda estamos digerindo tudo o que ouvimos e sentimos durante o longo período de gestação. Durante o processo de crescimento, nos primeiros momentos da infância, acumulamos um conjunto de crenças que parecem funcionar e responder às questões de todas as pessoas que se tornaram nossas referências.
Essas crenças são fundamentais no nosso processo de formação mas podem se tornar a fonte de problemas devastadores.
Quando tudo vai bem, temos tempo de pensar antes de responder ou reagir. No entanto, quando estamos cansados, com fome, sofrendo ou com medo, não temos tempo para pensar. Nesse momento, quem aparece para resolver a situação é o conjunto de crenças que foram construídas com todos os aprendizados acumulados até o momento (com especial ênfase às coisas que aconteceram até os sete anos de idade).
Dessa forma, muita gente continua a andar pela vida sem perceber o porque de não gostar de um monte de coisas das quais elas não gostam. Pior ainda, elas não percebem os motivos por trás das respostas que elas dão para a vida e, por esse motivo, elas acabam perdendo o controle de suas próprias vidas porque as respostas que ela dá determinam (em um sistema interativo como é a vida) as respostas que a vida dá.
Uma forma de interromper esse processo que pode ser bem destrutivo é ganhar consciência sobre como as coisas acontecem dentro de você e como você reage a cada coisa que acontece. Assim, você poderá reconhecer as sensações que acontecem em seu corpo que disparam pensamentos, você aprende a reconhecer pensamentos que disparam ações e a reconhecer como cada uma de suas ações disparam reações em cada uma das pessoas que são importantes pra você.
Isso equivale a ganhar o controle sobre a sua felicidade e o seu destino.
Voltar para:
Os sete estágios de maturidade.
Voltar para:
Os sete estágios de maturidade.
No comments:
Post a Comment