Você conhece alguém para quem parece que nada funciona? As vezes, fica bem mais fácil encontrar saídas quando procuramos de uma forma diferente ou, pelo menos, em outros lugares. Não raro, a vida nos mostra alternativas que veríamos com muito mais facilidade se não estivéssemos ocupados demais tentando resolver problemas que nós mesmos criamos ou amplificamos.
Você já considerou a possibilidade de ver a sua crise como um momento de preparação para uma vida toda nova e cheia de possibilidades? Tente se ver, por um instante, como o veleiro do filme abaixo. Ele tem tudo para ser feliz. Sem maiores responsabilidades, ele tem mar à sua frente e uma deliciosa brisa que poderia levá-lo a qualquer lugar. A única coisa que o prende é uma cordinha bem fina (quase imperceptível para quem está olhando de longe); será que a corda existe realmente? E se a corda se romper, será que ele sequer notará?
Olhando para esse filme, alguém poderia pensar:
- "Que semelhanças existem entre minha vida e esse veleiro?"
- "Se eu fosse esse veleiro e cortasse a corda, qual o pior cenário possível?"
Talvez o veleiro flutuasse à deriva até as pedras, rompesse o seu casco e afundasse. Eu sempre me impressiono com o medo que os primeiros sinais de liberdade (quase sempre acompanhados de acréscimo de responsabilidade) causam na maioria das pessoas. Em especial, naquelas que estão acostumadas ao conforto de um lar quentinho ou a algum tipo de dependência.
A mera possibilidade da liberdade já assusta. É como se evitássemos sequer imaginar subir em um prédio alto com medo da queda. Veja, não estou discutindo se realmente subo ou não, estou apenas tentando imaginar e, ainda assim, assusta.
Tudo bem, você pode não ter a coragem de cortar a corda, mas, com um pouquinho de esforço, você consegue se imaginar cortando. Claro que, a primeira sensação não é muito animadora. Mas, se você conseguir apreciar cada uma das possibilidades, com o tempo, cenários muito mais animadores aparecerão.
Em um cenário possível, você pode ser conduzido por uma corrente que não tem a menor intensão de fazer mal. Quem sabe você não chegaria a uma linda ilha tropical cheia de prais maravilhosas, céu azul, sol de verão, cachoeiras paradisíacas, pássaros, flores, sombras refrescantes e as frutas mais gostosas que você já provou? E se, nessa ilha, você encontrar alguém que está perdido há muito tempo e que te receberá com o abraço de quem esperava a tua chegada como um dos maiores presentes da vida? E se esse alguém estiver apenas te esperando para, com um pouco de coragem e o teu apoio, vencer os próprios medos e sair viajando contigo curtindo todas as maravilhas que o mundo tem para oferecer?
E se esse outro alguém, perdido nessa ilha deserta, for você mesmo?
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