9/30/13

Você não precisa fazer tudo sozinho...

As vezes desejamos fazer uma coisa muito legal, que ajudaria a um monte de gente e que nos traria uma série de benefícios e ainda satisfaria uma lista de necessidades mas ainda assim não conseguimos sequer iniciar a caminhada em direção a tão sonhado objetivo.

Boa parte desse processo está relacionada a julgamentos e culpas, outra parte ao fato de imaginarmos que algo tão bom não pode ser realizado sem esforço acima do proporcional. Na maioria das vezes, pensamos que não vai dar certo e noutras, sabemos que seremos mal interpretados e, pior ainda, depois que ralizarmos todo o trabalho, ainda teremos que encarar um monte de gente que não ajudou em nada que se sentem no direito de criticar. Além, é claro, de um monte de tarefas chatas e complicadas que estão no caminho de todo empreendedor.

Eu não tenho uma solução mágica para todos esses problemas e, se tivesse, talvez não desse "for free" mas tem uma parte dos problemas que podemos resolver de forma muito mais fácil. É legal aprendermos, todo dia, a fazer coisas que não sabemos (ainda que não saibamos pra que serve). Talvez ai esteja boa parte das soluções dos nossos problemas. Outra dica importante é iniciar o processo e realmente fazer só pra ver onde vai dar. Ex: Você não sabe como abrir uma conta num banco específico. Vá lá e tente abrir (e veja os problemas ou as desculpas que aparecem: custa algum dinheiro, custa caro, dá trabalho, precisa de documentos, tenho que ir até o banco, preciso de referencias bancárias, não tenho dinheiro para por na conta, tenho outras coisas pra fazer, não sei com quem falar no banco, etc, etc, etc...).

Talvez essas questões todas estejam escondendo apenas a questão final. Você já parou pra pensar a respeito?

Eu realmente preciso fazer isso tudo
O que eu posso delegar?

Eu realmente preciso fazer isso tudo?

Eu conheço algumas pessoas que não sabem o que querem e nem como conseguir. Uma característica comum dessas pessoas é que passam boa parte do seu tempo ocupadas demais (ou pior, preocupados demais) para ter ideias legais ou para conceber soluções inovadoras que vão resolver os grandes (ou mesmo pequenos) problemas das pessoas que realmente importam em suas vidas; ou para resolver os problemas daquelas pessoas que, mesmo não sendo tão importantes para elas, dependem profundamente de nós pois ninguém mais vai ajudá-las por não poder, por não querer, ou por simplesmente estarem tirando vantagem das dificuldades alheias.

Há um outro grupo de pessoas que não sabem muito bem o que querem mas são excelentes em "Como conseguir". Esses são os "doers". Eles são excelente para executar planos. São excelentes soldados e estão sempre prontos a engajar em um projeto ou uma ideia que vá revolucionar o mundo. Essas pessoas precisam de desafios para serem felizes e ter gente assim na sua equipe pode ser um diferencial muito interessante.

Eu conheço um outro grupo de pessoas que sabem o que querem. Eles conseguem conceber soluções ou ter ideias bem legais que merecem ser implementadas ou, pelo menos, apreciadas por outras pessoas. Essas ideias podem servir de inspiração para outras ideias o que, por si só, já é uma contribuição muito maior do que a maioria das pessoas está dando nesse momento. 

Uma parte considerável das pessoas que conheço não consegue ir além da inspiração ou se perde nos conflitos internos ou julgamentos da ideia, de como a ideia será recebida ou dele mesmo (quem é você para ter ideias garoto?).

Essas pessoas formam o que eu considero o Grupo dos que sabem o que querem mas não sabem como conseguir.

Esse grupo, quando encontra gente que sabe como conseguir (ainda que não saiba o que quer) forma equipes capazes de resultados excepcionais. Há grandes oportunidades de negócios unindo essas forças.

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Você não precisa fazer tudo sozinho...



9/29/13

A importância da diversidade para a sociedade

Eivindsvatnet, Haugesund, Norway
Já sabemos que, para o ser humano, a vida em em sociedade é muito importante. Todos parecem compreender que a vida em sociedade, apesar de seu alto preço, é muito conveniente. Há aqueles que acreditam inclusive na inviabilidade de uma vida solitária. A vida em comunidade, no médio e longo prazo, potencializa diferenças que, por sua vez, revela divergências, conflitos e mal-entendidos que, se não geridos e esclarecidos podem se transformar traumas e separações. Quando se tenta pensar em nossas vidas por uma perspectiva de diferenças, somos levados à perigosa posição de juízes do diferente e nos julgamos no direito de apontar o diferente como errado e, não raro, somos seduzidos pela ilusão de que a harmonia pode ser encontrada através do caminho da homogeneização. Entretanto, que tal a diversidade como um fator de sobrevivência de uma sociedade?

Não pretendo discutir todas as questões a respeito e nem me estender a escopos mais amplos como o abordado pela biologia ou ecologia. Mas gostaria tratar o tema no contexto de sistemas menores como uma escola, o trabalho, sua família ou, você mesmo; considerando as várias partes que co-existem dentro de você. Eu realmente acredito que a sua contribuição é o ponto mais valioso dessa discussão como um todo.

Há algum tempo, em um ponto desconhecido de um continente distante, havia duas tribos de gorilas. A tribo alfa era bem comum em todos os seus processos sociais. O gorila mais forte era o líder da tribo e a paz reinava entre eles. Enquanto isso, na tribo beta, o gorila mais forte também era o líder mas esse gorila tinha uma característica bastante peculiar. Ele não só respeitava como valorizava os pontos fortes de cada membro da tribo; ainda que nem sempre conseguisse ver utilidade prática em todas as qualidades que cada membro de sua tribo cultivava.

O líder da tribo beta era constantemente desafiado pois, como permitiu que a força física deixasse de ser a característica mais importante da tribo, cada vez que algum outro gorila descobria uma nova característica (na qual se julgava melhor que o gorila líder), já se sentia no direito de disputar a liderança da tribo por acreditar ser o melhor (em sua característica particular).

Não raro esse gorila com postura de líder de visão questionava sua insistência em desenvolver competências que pareciam servir apenas minar sua autoridade e o obrigava a ter que, constantemente, lutar para manter direitos que nenhum outro gorila em sua posição precisava defender. Com o tempo, ele começou a perceber que, por mais que acreditasse na sua forma de liderar, esses constantes desafios cansavam e chegavam a desgastar até amizades e relacionamentos baseados em valores e sentimentos realmente profundos.

Como você acha que essa estória deve terminar? Gostaria muito ler sua opinião a respeito.


Veja também:

Olé pra você mesmo assim.

Nem todo o resultado do seu esforço precisa se manifestar imediatamente após a conclusão do seu trabalho. Muitas vezes, a recompensa mais importante só virá com as ideias que outras pessoas terão a partir da inspiração que tiveram ao contemplar a sua obra.

Pense nisso e continue fazendo o que precisa ser feito. O seu trabalho é fundamental!

No vídeo abaixo, Elizabeth Gilbert (autora do livro: Comer, Rezar e Amar) fala dos seus medos de nunca mais escrever um sucesso tão grande e as formas que ela descobriu para conviver com o medo de que os melhores anos da vida dela já tenham passado.

Acredito que você encontrará bons motivos para seguir lutando (e até se divertindo com a vida) após esse vídeo. 



Veja também:

9/27/13

Formando uma rede de luz

Você já se imaginou fazendo parte de uma rede de luz? Uma rede na qual estamos todos conectados de uma forma ou de outra. Uma rede que registra todas as nossas contribuições, pequenas ou grandes, luminosas ou obscuras?

No vídeo abaixo, é mostrada uma pequena parte de um lindo trabalho que apresenta, de forma muito simples e precisa, o conceito dessa Rede de Luz e como você pode usá-la para deixar a sua vida e a vida de todos os que te cercam muito melhor.

Alguns de nós vão simplesmente se maravilhar com esses conceitos. Desconfio até que alguns vão abraçar os novos conceitos e viajar em suas ondas de luz deixando a imaginação trazer todas aquelas considerações e questionamentos deliciosos que nos deixam sem saber se estamos sonhando ou acordados, sóbrios ou loucos mas, com certeza, vivendo muito melhor.

Outros se questionarão inclusive se tais conceitos estão relacionados apenas às pessoas perto do nosso círculo de influência. Aqueles ali no fundo da sala, ainda mais loucos e mais felizes do que todos nós juntos, misturarão os conceitos da Rede Luz com princípios de Teoria do Caos e, encorporando o que aprenderam no "Efeito Borboleta", imaginarão se as dores e amores da rede de luz não poderiam inclusive ser amplificadas à medida que se afastam de nós e seus efeitos positivos e/ou negativos tornarem-se ainda mais fortes (como que amplificados) lá do outro lado do planeta. Planeta?! Por que se limitar ao planeta? Por que não considerar todo o universo ou mesmo outras dimensões??? Por que não considerar também o passado e o futuro nesse modelo hipotético?

Agora que eu já te perdi; afinal, você é uma pessoa normal e, como tal, deve ter abandonado esse texto maluco antes do fim do primeiro parágrafo; eu posso me dar ao direito de fazer os questionamentos que realmente interessam.

Se os conceitos da Rede de Luz podem ser aplicados em várias dimensões, por que não aplicá-los internamente também? E, ao invés de "tratar com carinho, cordialidade e respeito, o porteiro do prédio" (conforme sugerido no vídeo abaixo), ou todas as pessoas com quem tenho contato "hoje";  por que não ser também gentil com o porteiro do meu coração?

E, já que estou surfando nessa onda de Rede de Luz, decidi aproveitar pra ser gentil também com os fantasmas do passado: erros cometido, vergonhas camufladas, desonras insuportáveis e as covardias que cometi ao longo do caminho. Erros que não consigo perdoar e muito menos esquecer em nome de um aprendizado que acaba não acontecendo. Um aprendizado que não acontece porque estou sempre muito preocupado em não danificar a carga contida nesse baú sem alças de 300 quilos. Um baú no qual estão contidas todas as minhas culpas, lágrimas e ressentimentos.

Visto por esse ângulo, talvez possamos até ser gentis com nossos avôs e avós ainda não perdoados (presentes na atual dimensão ou apenas em nossas memórias), ou, pelo menos, apreciar os pedacinhos de boas lembranças remotamente ligadas a essas figuras maravilhosas que consigamos encontrar em nossas memórias. Será que esse momento não fortaleceria nossas noções de pertencer e, sabendo que pertencemos, não passaríamos a ter uma auto-estima mais elevada?

Que tal aproveitar para sermos gentis também com aquela voz que aparece em nossas cabeças cada vez que somos submetidos a uma situação mais complexa? Essa voz que, apesar de bem intencionada, acaba nos deixando em um estado de recursos menos apropriado para a situação. Por que não tratar o baú de nossas culpas, sua carga e, principalmente, aquele que a carrega, com um mínimo de amor e compaixão?

Essa compaixão torna-se mais fácil se não julgarmos os motivos que nos levaram a aceitar essa missão que (algumas vezes) parece ser tão injusta e inútil. Será que conseguiríamos, apenas por um breve instante, aceitar a missão como legítima e abraçar o missionário que carrega esse baú cheio de culpa como quem abraça um irmão que não vemos há muito tempo? Talvez assim deixemos de ser, talvez, a parte mais pesada da carga.

Não consigo parar de pensar o quão maravilhoso não seria o mundo inteiro, de hoje, de ontem e principalmente de amanhã se conseguíssemos formar essa Rede de Luz, pelo menos dentro de cada um de nós.



Watch live streaming video from renascimento at livestream.com


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A garota, o livro azul e a águia

9/26/13

Aprendendo a amar a si mesmo...

Todos sabemos da importância do amor próprio e o quanto ele pode contribuir para chegarmos aos nossos objetivos. Entretanto, nem sempre é fácil chegar a esse nível na prática. Como já diziam alguns budistas: "É mais fácil amar a mil pessoas na sua meditação do que amar a um ser humano real; em especial, aquele pertinho de você".

Jack Canfield propõe um exercício que é tanto simples quanto poderoso para facilitar o desenvolvimento desse amor ao ser que não poderia ser mais real ou estar mais perto de você: Você mesmo!


Durante os próximos quarenta dias, todos os dias, antes de dormir, repita o seguinte processo na frente do espelho:
  1. Diga o seu nome
  2. Reconheça os seu acertos
    • Os sucessos que você teve no dia
    • As disciplinas que você conseguiu manter: 
      • Você fez exercícios,
      • Leu algum livro
      • Respeitou os mais velhos,
      • Meditou, 
      • Brincou com seu filho ou conversou em família
    • As tentações que você resistiu:
      • Manteve o regime,
      • Evitou responder a uma provocação,
      • Relevou a uma fechada no trânsito,
      • Assistiu uma hora a menos de televisão,
  3. Diga "Eu te amo!" pra você


Veja também:

Como você destrói sua auto-estima

A Auto-estima é um recurso presente em todas as pessoas que conseguiram conquistar algo relevante. Talvez até seja mais uma consequência do que uma causa mas não lembro de nenhuma notícia de alguém que tenha, alguma vez na vida, conseguido fazer qualquer coisa relevante sem apresentar quantidades massivas de auto-estima. Isto posto, cabe perguntar, quantas horas do seu dia, semana ou mês você passa com menos do que o mínimo necessário desse combustível tão precioso?

Eu ando pelas ruas, praças, pontos de ônibus e até filas de banco e vejo tantas e tantas pessoas com olhar baixo, respiração tensa, caras fechadas, testas franzidas como se caminhassem para o pior dos destinos de forma irrefutável. Como se seu destino estivesse traçado e não houvesse nada que elas pudessem fazer a respeito. Algumas delas têm um quê de conforto em acreditar que um dia o salvador chegará ou que, quanto mais sofrerem nessa vida, melhor será um futuro prometido em um paraíso que pode até chegar mas que ela não faz nada para construí-lo ou merecê-lo.

A cabeça baixa, não serve só para facilitar a colocação do arreio ou o ajustedo cabresto. Também é fundamental para que, de lá do fundo da masmorra escura e fria que eles mesmos criaram para própria clausura, continuem injetando sua dose diária de confirmação da crença de que cada um deles, aos próprios olhos, não passa do pior dos piores. E que todas aquelas outras almas penadas que caminham desconsoladamente para as próprias forcas são, na verdade, a única fonte de energia que mantem essa máquina perversa funcionando.

E quase posso ouvi-los dizer: "Mas como virar esse jogo? Se eu já perdi todas as batalhas até aqui? Pra que correr? Além do mais, pra que tentar atacar e correr o risco de tomar ainda mais gols e perder de lavada? Por que não ficar bem quietinho e torcer para que "ele" esqueça que estamos aqui? Quem sabe assim ele não pega outro pra "Cristo", né?" Como se o nosso silêncio não fosse o principal combustível que alimenta o sadismo dos que estão no controle.

Imagino o estouro de boiada se, por um breve instante, pelo menos um deles pensasse: Quando alguém te bota pra baixo, ele só está apertando um botão que você de fato já tem. Quando te dizem, "você é burro"; você se pergunta: "Como ele descobriu?"
No entanto, se te dizem, "você pode voar", você diz; "esse cara deve estar louco!"

Você pode ouvir mil coisas mas só aceita aquelas nas quais JÁ ACREDITA.

Assim, toda vez que alguém te disser algo que você não gosta; agradeça porque, na verdade, ele te deu um presente precioso:

Momentos como esses são fundamentais para mostrar crenças limitantes inconscientes. Uma vez descoberta uma crença, pode-se fazer algo a respeito.

Se você descobriu agora que acredita ser burro, pode:
1) Fazer algo pra deixar de ser burro
2) Escolher simplesmente ignorar quando alguém te chamar assim.





9/22/13

Sobre medo e amor

Um dia eu ouvi um sábio dizer que a vida se tornaria muito melhor se eu conseguisse tratar com amor tudo o que eu estava tratando com medo. Talvez eu não tenha entendido o que ele queria dizer, é provável que eu ainda não entenda. Mas me comprometi a tentar e tenho tido experiências bem interessantes desde então.

Perto de casa, há um bosque cheio de pequenas trilhas e árvores centenárias. À beira de uma dessas trilhas, há uma pedra relativamente lisa com pouco menos da metade de minha altura e, que deve pesar mais de meia tonelada. Essa pedra é parte do cenário que já presenciou momentos de intenso aprendizado e reflexões mas essa estória tem um significado bem especial pra mim.

Uma vez, resolvi sentar-me nessa pedra, fechar os olhos e fortalecer os contatos que tenho com o mundo através dos outros canais: audição, tato, olfato. Nesse caso específico, achei melhor não fazer nenhum experimento com o paladar enquanto mantinha os olhos fechados.

Sentado naquela pedra, apreciando momentos de uma manhã fresca à sombra das árvores, enquanto mantinha os olhos fechados, eu conseguia ouvir o barulho da brisa nas folhas, o canto dos pássaros, o toc-toc de um pica-pau na árvore ao lado e o alternar entre um leve frio, quando a brisa tocava meu rosto ou um pouco de calor gostoso quando era a vez do sol se manifestar. Tudo isso era muito confortante. E eu percebi que não é tão difícil assim manter os olhos fechados quando se tem tantas coisas gostosas à sua volta.

De repente, passos... check, check; "abro os olhos?"... não! Vamos ver até onde vai isso tudo; lembre-se, "Tratar com amor o que antes eu tratava com medo".

Os passos se aproximam pisando as folhas no chão perto de onde estou sentado. O barulho de galhos secos se partindo deixa uma sensação ainda mais ameaçadora no ar e meu coração se acelera. Nesse momento, vem à minha mente a voz do sábio dizendo que a gente cria tudo o que pensamos e eu estava muito perto de pensar um final nada agradável pra mim naquela estória.

Aí eu me pergunto: "E se esses passos tiverem sido criados por minha mente apenas para satisfazer o desejo de me assustar? Mas, e se for real??" Dúvida! Abro os olhos? Ainda não!

Os passos se aproximam um pouco mais e, bem perto de mim, eu ouço o barulho de algo tentando me reconhecer pelo cheiro. Já é perto demais para qualquer ação, já não faz a menor diferença abrir os olhos agora. E eu reconheço meu esforço e tento me agarrar à verdade proposta pelo sábio: "tocar com amor o que antes eu tocava apenas com medo". Lembrar-me disso, trouxe um pouquinho de paz e tranquilidade; eu estava realmente sentindo menos medo. Mas isso ainda não é amor.

Como amar esse desconhecido que chega sem ser convidado, invadindo meu sossego e me cheirando sem nem pedir licença? "Será que é assim que as mulheres se sentem quando estão passando seus cremes usando suas roupas sensuais e nos aproximando pensamos que elas fazem isso apenas para nos provocar?"

Eu sei bem como é chegar perto de algo belo e sensual e tentar tocar, abraçar, cheirar, acariciar e... sendo sincero: ter prazer! Percebo agora que esse processo sempre teve muito pouco a ver com expressar amor e estava totalmente ligado à satisfação de um desejo... e, findo esse breve devaneio, dou-me conta de que estou novamente frente a frente com esse ser que me fareja a uma distância que eu não poderia considerar "segura". Se essa compreensão não me ajudou a amá-lo, pelo menos afastou (ou substituiu) o medo por alguns instantes e, notar semelhanças dessa situação com o meu próprio comportamento, trouxe o meu companheiro de cena da condição de desconhecido para, de alguma forma, semelhante.

O próximo passo foi um pouco mais simples: eu simplesmente o imaginei como um cão de pelos longos, com uma cor entre o champanhe e o marrom, balançando o rabo como quem quer fazer um novo amigo. E percebi que essa imagem é bem mais fácil de amar.

Ainda de olhos fechado, ouço o quebrar de galhos secos com passadas um pouco mais rápidas acompanhadas de uma voz: "Came on boy, let's go!" e o meu novo amigo latiu algo que poderia ser um "até mais" (pra mim) ou um "já vou" para o seu dono. E me deixou lá pensando (ainda de olhos fechados), que tal isso para uma lição de "tocar com amor o que antes você tocava com medo", hum?

Veja um pouco da influência negativa que o medo pode ter no seu estado emocional e, consequentemente, na sua taxa de Hiperaprendizagem.

Veja também:

9/21/13

O poder secreto do tempo

Currículo Anônimo - estamos aqui pra ajudar


Olá, vamos supor que você esteja super contente com o seu emprego atual. Afinal, ele te proporciona acesso a várias coisas muito boas na vida tais como: viagens, férias, baladas, carros, amigos e crescimento acelerado em um ambiente de trabalho maravilhoso.
Ainda assim, daqui a alguns meses você pode considerar a possibilidade de buscar novas oportunidades ou uma vaga de emprego em uma empresa diferente; nem que seja apenas para testar a sua competência em uma indústria ou mesmo cidade diferente.

Você pode até querer apenas sondar o mercado ou ter uma base de comparação para solicitar aquele merecido aumento ou estar em uma condição mais confortável para disputar a promoção que vai te proporcionar os desafios necessários para o desenvolvimento de todo o teu potencial.


Nesse momento, você ainda não procura nem uma oferta de trabalho pois não quer, ainda, se submeter ao o stress de tomar uma decisão ou se expor a uma mudança mais estrutural em sua carreira. Basicamente, você não quer lançar o seu nome no mercado nessa exato momento. 

No entanto, você, prevenido que é, já quer saber o que vai precisar alterar no seu currículo quando chegar a hora de fazer a mudança. Ou, quem sabe, ouvir a respeito de iniciativas que poderiam te ajudar a desenvolver as competências mais procuradas nos jovens executivos recentemente contratados para carreiras meteóricas.

Ah! Como você já deve ter imaginado, há tantas experiências que passamos ao longo dos dias, meses, anos sem nos darmos conta. Mais ainda, há tantas coisas que gostaríamos de fazer e acabamos não fazendo por falta de um tempo que dedicamos a projetos que nada (ou muito pouco) têm a ver com o que realmente queremos.

Há tantas áreas nas quais, fazendo um pouquinho a cada semana e juntando esforços com outras pessoas de visões semelhantes, poderíamos inspirar os mais jovens a irem muito além do ponto onde acabarão chegando se não tiverem acesso a um pouquinho de orientação, carinho e respeito. E isso tudo pode custar tão pouco!

Você já imaginou o quanto tem crescido ultimamente nas áreas abaixo?
  • Conheciemento (inter e intra)-pessoal
  • Comuicação
  • Trabalho em equipe
  • Gestão de mudanças
  • Relacionamento multi-cultural
  • Diversidade
  • Ética
Talvez você já esteja crescendo nessas áreas simplesmente como resultado de todo o carinho e que teve no coração de sua família ou pela forma como foi preparado por todos os anos de escola. Muitos desses pontos estão profundamente relacionados com conhecer a diferença entre o bem e o mal e fazer o que precisa ser feito na hora que o dever te chama.

Entretanto, não consigo parar de me perguntar, o quanto minha vida não poderia estar ainda melhor se eu desenvolvesse uma consciência ainda mais apurada sobre a relação entre minhas ações, suas consequências e a construção do futuro que se aproxima.

Dessa forma, talvez eu pudesse, empregando o mesmo esforço, ter um crescimento muito mais efetivo mudando apenas um pouquinho a percepção que tenho dos momentos, lugares, pessoas e oportunidades. Talvez assim, ficasse ainda mais fácil, colocar em prática uma parte consideravelmente melhor do que tenha aprendido.

Nós estamos lançando um serviço gratuito que vai te ajudar no processo de preparação para esse futuro.

Saiba mais a respeito nos próximos posts.

Posts relacionados:

Sete competências para eficácia


9/20/13

Padrões de Comportamento

Talvez você consegua se lembrar de situações que tiveram desfechos diferentes do que você gostaria, certo? Se você fechar os olhos e trouxer à mente os detalhes do momento, as expressões das outras pessoas envolvidas, os sons daquele instante e tudo o que você sentiu, pode experimentar momentos bem desagradáveis. Mas, pra que alguém se lembraria de instantes estressantes como esses? Para estudar esses momentos e construirmos novas formas de agir (ou reagir) a serem aplicadas em situações semelhantes.

Em grande parte das vezes, somos pegos de surpresa e reagimos da melhor forma que podemos. No entanto, à medida que o tempo passa, após esfriarmos a cabeça, percebemos várias alternativas de comportamento ou reação muito mais adequadas para a pessoa que gostaríamos de ser. Isso já aconteceu com você?

Uma forma de aprender com esses momentos e melhorar a vida de todos à sua volta, pode ser:
  • Reconhecer que você teve a melhor (e única) atitude possível no momento
  • Construir atitudes alternativas que podem ser usadas caso a situação se repita 
Se você prestar atenção, é bem provável que cada reação siga uma sequência como abaixo:
  1. Acontecimento (fato)
  2. Sensação
  3. Interpretação (significado)
  4. Reação

Na verdade, não temos muito controle sobre boa parte dos acontecimentos. Mas, a rigor, podemos controlar a parte dos acontecimentos que são reações às nossas ações; o resto dos acontecimentos estão fora do nosso controle.

Entretanto, quando conseguimos olhar para dentro, prestar atenção às nossas emoções e aprender a reconhecer nossas sensações, passamos a ganhar consciência dos processos internos que acontecem antes das interpretações. Isso nos dá um poder incrível porque passamos a interpretar fatos (ou acontecimentos) de forma consciente o que nos permite fazer análises por várias perspectivas. Só o fato de podermos analisar um acontecimento por vários ângulos já reduz uma quantidade considerável de nossas reações intempestivas melhorando também as reações que as pessoas têm às nossas reações. Isso gera uma reação em cadeia que transmite energias positivas ao mesmo tempo que evita conflitos desnecessários e melhora a vida de todos ao redor.

Aprenda um pouco mais a respeito de como alcançar esse nível de maturidade no post: Seis maneiras práticas para ganhar maturidade emocional

O que é Coaching

O que é Coaching segundo Villela

Método GROW




Grow Model Patulsky


Stages of GROW

There are a number of different versions of the GROW model. This version presents one view of the stages but there are others. The 'O' in this version has two meanings.
GGoalThis is the end point, where the client wants to be. The goal has to be defined in such a way that it is very clear to the client when they have achieved it.
RRealityThe Current Reality is where the client is now. What are the issues, the challenges, how far are they away from their goal?
OObstaclesThere will be Obstacles stopping the client getting from where they are now to where they want to go. If there were no Obstacles the client would already have reached their goal.
OptionsOnce Obstacles have been identified, the client needs to find ways of dealing with them if they are to make progress. These are the Options.
WWay ForwardThe Options then need to be converted into action steps which will take the client to their goal. These are the Way Forward.
As with many simple principles any user of GROW can apply a great deal of skill and knowledge at each stage but the basic process remains as written above. There are numerous questions which the coach could use at any point and part of the skill of the coach is to know which questions to use and how much detail to uncover.

Fontes:

9/19/13

Onde quer que vá, você sempre estará em casa.





Existe um pequeno - mas muito especial - planeta chamado Gaia, na extremidade da galáxia de Alcyon. É bastante singular, como um lindo jardim abundante de centenas de milhares de diferentes formas de vida. Tem sido - de certo modo - uma estação experimental na galáxia e possui uma interessantíssima forma de vida humanoide que incorpora as mais altas e mais baixas frequências conhecidas no Cosmo. É na realidade o grau máximo do dualismo. Por um lado é uma forma de vida incrivelmente bela e capaz de vibrar nas frequências mais altas de amor, luz & alegria conhecidas no Universo. Por outro lado é capaz de vibrar nas frequências mais densas, mais escuras e terríveis que o Cosmo alguma vez experimentou - frequências que todo o resto da criação já abandonou eons atrás


http://sementesdasestrelas.blogspot.com.br/2013/03/sementes-das-estrelas-era-uma-vez.html

http://www.n2012.com/n2012/lightweave_writings/Galactic_Fairy_Tale.htm

O tempo, o luxo e suas escolhas

Como o Coaching funciona

Motivação e respeito ao estado do outro

Como encontrar o equilíbrio entre investir tempo e energia para melhorar o estado de espírito do outro e respeitar o seu momento de viver um estado de maior introspecção?

Talvez a resposta esteja em receber e apreciar o estado do outro como um estado necessário para o grupo naquele momento. E, ao invés de tentarmos ir para um estado de maior espontaneidade e expressão (por acreditar que sorrindo e contando piada é melhor), se simplesmente nos dedicarmos a um rapport com compaixão pelo que o outro está sentindo, entremos em contato com um estado que talvez nem seja o estado de mais recursos mas um estado de acesso aos recursos que mais precisamos naquele momento. Como se estivéssemos abrindo um canal direto de comunicação com o nosso próprio inconsciente potencializado pela energia do outro. Como se pudéssemos, nesse momento/estado, conectar-nos a um terceiro inconsciente que não é mais nem o meu e nem o do outro mas um 'nosso'. O Campo... o Universo.

9/17/13

Vigor

O estágio de vigor é caracterizado por aquele momento da vida no qual tudo parece dar certo. E o estágio de remar a favor da corrente ou, para os que acreditam na existência de um controle externo sobre o que acontece na vida de cada um, o estágio em que se tem muita, muita sorte.

No entanto, o vigor também é resultado de não perder energia e nem oportunidades pensando ou alocando o recurso precioso da atenção em oportunidades que já passaram ou tentando resolver problemas que ainda não existem.

Vigor é aquele estado de espírito no qual você ajusta a vela de acordo com o vento (e faz muito pouca diferença qual é o vento que está soprando). E, mesmo que nenhum vento esteja sofrendo, você aloca sua energia em coisas produtivas como a manutenção do barco, a atualização do diário de bordo ou a análise das lições aprendidas nas últimas vezes nas quais as coisas saíram um pouco diferentes do esperado.

Veja mais em : Os sete estágios de maturidade

O visionário aprisionado

Todos temos um visionário dentro de nós. Mas algumas vezes optamos por aprisioná-lo e até escondê-lo de nós mesmos; consciente ou inconscientemente.

Os três mecanismos mais frequentemente usados nesses processos são:

  • Ignorar quem realmente somos
  • Auto-abandono
  • Projeções


Todos esses processos, de uma forma ou de outra estão relacionados com processos de auto-negação.

9/16/13

Competencias escondidas

Há um monte de gente pendurada no programa Bolsa Família hoje.
Há um monte de gente na classe média achando que esse programa é assistencialista e que deveríamos dar a vara ao invés de dar o peixe.
Há um monte de empresários no Brasil que não conseguem encontrar mão de obra qualificada para preencher vagas disponíveis.

Quais as competências que os usuárias do bolsa família deveriam ter para serem integrados na força de trabalho do país?

9/15/13

Sobre tempos de guerra e paz

"In Italy for thirty years under the Borgias they had warfare, terror, murder, bloodshed - they produced Michelangelo, Leonardo da Vinci, and the Renaissance. In Switzerland they had brotherly love, five hundred years of democracy and peace, and what did they produce? - the cuckoo clock.

"Na itália, por trinta anos sobe a gestão dos Borgias, eles tiveram guerras, terro, assassinatos, derramamento de sangue mas eles também produziram Michelangelo, Leonardo da Vinci e a Renacessa. Na Suiça, eles tiveram amor fraternal, quinhentos anos de democracia e paz, e o que eles produziram? - O relógio cuco." Orson Wells

Talvez, os momentos mais turbulentos de nossas vidas sejam aqueles nos quais tenhamos sido mais felizes, só que leva um tempo pra percebermos isso.

Em tempos de paz e tranquilidade, é mais fácil para cada uma das forças do sistema (seja ele um país, uma empresa, uma famílias ou uma pessoa) colocar sua própria agenda acima da agenda coletiva. Já os tempos de turbulência, servem como um chamado e, nesses tempos, fica muito mais fácil perceber o sentido da expressão: A união faz a força.

A melhor saída é sempre através do problema

"The best way out is aways through" - Robert Frost

As vezes você se depara numa situação que te parece sem saída. Nesses casos, pare, respire e pense. Não é que você não tem saída; há sempre uma saída no coração do problema. 
Ex: Você precisa tomar uma decisão difícil.
Na maioria das vezes, você sabe qual é a melhor decisão pra você. No entanto, há a dúvida e o medo e é aí que o problema começa.
Você não quer magoar alguém, você não sabe todas as consequências da sua decisão. E você se sente sem saída.

Qual o melhor caminho? Na realidade, eu não sei, acho até que ninguém sabe... mas, independente da situação, um caminho possível sempre é ir ao coração do problema: Você já sabe qual é a melhor decisão, tome-a, execute seu plano... na maioria das vezes, seu medo não se concretiza e, quanto antes você começar a andar, antes os problemas lhe serão apresentados e antes você descobrirá soluções para eles.

A jornada do herói


  1. O acordar do Espírito

    • O Espírito tem um presente para dar e uma ferida para curar
    • O Espírito é a identidade mais profunda
    • O Espírito é ativado sempre que as identidades ordinárias estão instáveis (êxtase ou agonia)

  2. Em direção à Consciência Humana

    • O sistema nervoso humano é o instrumento de consciência mais avançado que existe
    • Se você não aprender a tocar esse instrumento, você vai se meter em confusão
    • A sua experiência depende do seu estado de espírito
    • Consciência humana afinada MAIS Espírito IGUAL Indivíduo Generativo

  3. Na jornada do herói

    • Veja a sua vida como um arco se desdobrando no tempo
    • A jornada pode ter vários ciclos de morte e renascimento
    • No centro da Jornada, você encontrará o Acordar do Espírito
    • Sofrimento é um sinal de desalinhamento com o Chamado/Jornada

  4. Utilizando as Três Mentes


  5. Operando nos Três Níveis de Consciência

    • Primitivo (o "todo" inconsciente, "campo" sem consciência de indivíduo)
    • Ego (consciência de separação,  ausência da consciência de campo)
    • Generativo (consciência de um "todo" diferenciado, consciência de cada uma das partes e consciência do todo simultaneamente)

Existem diferentes formas de aprender


Então você está achando difícil aprender inglês, português e/ou matemática, certo?
É possível (e provável) que você já até tenha encontrado um culpado para essas dificuldades: talvez o seu local de estudo seja muito barulhento, ou talvez o professor seja um chato, pior ainda, talvez a matéria seja muito complicada e, afinal, você quase não tem tempo de estudar, né?

Eu encontrei um post sobre as 10 melhores maneiras de estudar:
- Grifar o texto
- Reler
- Mnemônicos
- Visualização
- Resumos
- Interrogação elaborativa
- Auto-explicação
- Estudo intercalado
- Testes práticos
- Prática distribuída
Um ponto que me chamou a atenção é: se existem 10 maneiras diferentes de estudar (ou mais, 
aqui estão apenas as supostas 10 melhores), e bilhões de pessoas diferentes, milhões de professo-
res diferentes, infinitas formas diferentes de aplicar o conhecimento aprendido, e vários conceitos 
diferentes (inclusive dentro de uma mesma matéria), o que te faz acreditar que a dificuldade que 
você está tendo em um conceito específico de uma matéria específica, em um dia específico 
sem sequer estabelecer um objetivo apropriado para tal aprendizado seja culpa tua?

Saiba mais a respeito:

Sobre saber e fazer

Saber não é suficiente, nós precisamos aplicar o que sabemos; querer não é o suficiente, nós precizamo entrar em ação.

As pessoas de sucesso não são as que sabem mais, nem as mais rápidas ou as mais espertas mas sim as que determinam o que querem (objetivo), determinam com precisão sua situação (realidade atual) e colocam o melhor do seu conhecimento com energia e determinação a serviço de um plano de ação bem avaliado e solidamente construído.
Além disso, a cada milestone, essas pessoas param um pouco, reavaliam sua situação atual (current reality), seu objetivo (sim, é possível e saudável, rever objetivos). e seu plano de ação. Após essa avaliação; elas voltam para a ação sem questionar o plano. 

"Knowing is  not enough, we need to apply, willing is not enough, we need to do it". (Goethe)

9/14/13

Esforço estratégico

No post Sete Competências para Eficácia descobrimos que há sete competências que, quando adquiridas, nos levaríamos à eficácia.

você sabe qual é o seu nível em cada uma delas?
Nesse momento, você não precisa de nenhum modelo muito elaborado para estipular uma nota precisa. Apenas feche os olhos e diga pra você mesmo se acha que é fraco, médio ou forte.
Você sabe o que precisa fazer para melhorar o seu nível?
Apenas para os casos nos quais você se qualificou como fraco, é muito provável que você já tenha muitos dos atributos de que precisa, apenas não está acostumado a usá-los.
Nesses casos, vai ser relativamente fácil progredir de um nível fraco para um nível médio. E, apenas aprimorando as competências nas quais você é franco, desde que não piore nas competências fortes, você se tornará muito mais forte como um todo. 
Você sabe o quão simples pode ser melhorar muito a sua eficácia, melhorando apenas um pouco na competência que você é mais fraco?

Um trabalho perto da sua casa

Que tal arrumar um trabalho perto da sua casa?
Se você nos disser o que você faz, qual o seu nível de escolaridade, o que gostaria de fazer, quanto gostaria de ganhar e em qual região você trabalha,  nós te diremos em quais empresas perto da sua casa você poderia trabalhar, quanto você poderia ganhar e o que fazer para executar essa mudança na sua vida.

Programas sociais e iniciativas de aprendizado

Gostaria de discutir a vinculação de entrega de benefícios sociais a participação em programas de aprendizado e desenvolvimento humano.
Esses programas de desenvolvimento humano devem levar em consideração uma visão estratégica de longo prazo que leva em consideração os desejos e anseios de cada beneficiário, suas potencialidades, as necessidades, desejos anseios e potencialidades da comunidade e do pais.
Também devemos investir no desenvolvimento de técnicas de aprendizagem específicas para as necessidades dos beneficiários dos programas sociais.

Os sete estágios de maturidade

Você já se pegou em uma situação na qual parece que nada funciona, que você tenta de tudo ao seu alcance, busca formas novas para ampliar a sua capacidade, fica feliz enquanto está tentando formas novas mas logo depois parece que volta sempre à estaca zero?
Aposto que você também já passou por momentos no qual parece que você tem as respostas e as coisas começam a fazer algum sentido. 
Tem ainda aquelas pessoas para as quais tudo parece dar certo. Eles estão sempre sorrindo e parece que tudo o que eles precisam é, na realidade, providenciado antes mesmo que eles peçam como se houvesse alguém muito competente que trabalha com toda a dedicação só para que as coisas dêem certo para o nosso amigo.
Há ainda aquelas pessoas que parecem estar acima dos problemas. Parece que nem precisam que tudo dê certo pra elas porque é como se elas já tivéssem tudo e elas parecem se satisfazer com o tanto que têm nos deixando com a sensação de que o pão delas é mais macio e a sopa delas é muito mais saborosa.
Algumas civilizações acreditam que, ao longo da vida, um membro da tribo passará por três fases:

  • Infância
  • Vida adulta
  • Despertar

A fase chamada de infância é dividida em dois estágios que se revesam continuamente até que o cíclo de infância seja quebrado e a pessoa amadureça para a vida adulta. Os estágios da infância são:


Agora, imagine que, após quebrar o o ciclo ilusão/dor, o ser vivo chega à fase adulta. Durante essa fase, o indivíduo passará por três estágios:
- Conhecimento (talvez adquirido com as várias experiências vividas na infância)
- Compreensão (estágio no qual, basicamente, o indivíduo desiste de ensinar todo mundo a qualquer custo).
- Vigor (fase na qual tudo parece funcionar e o indivíduo sente que as coisas estão dando certo e que, com o mínimo esforço, a tarefa é realizada; como se estivéssemos trabalhando com a ferramenta certa).

Após o Vigor, nosso amigo chegará à fase de despertar na qual encontra-se:
- Visão (o indivíduo passa a se dedicar a objetivos maiores que suas próprias necessidades)
- Aloha... fase na qual a vida transforma-se num misto de canções de amor, abraços fraternais e sorrisos de amizade.

Desafio: Tente identificar, no vídeo acima, cada uma das fases ou estágios de maturidade.

Material adicional recomendado:


Sobre o amigo medo

A manhã chegou e o sol se abriu pra mim mais uma vez. Naquele momento, eu pude perceber que nuvens negras, os trovões assustadores e a chuva fria também haviam passado. Eu havia sobrevivido ao desafio com apenas alguns arranhões que me ajudariam a lembrar pra sempre o valor que podemos mostrar nas horas mais difíceis. Quero também dizer que você foi uma peça fundamental nesse meu intenso processo de dor e crescimento. 

Foi muito bom perceber que eu não estava sozinho nassa madrugada fria de uma noite tão escura. Obrigado por estar lá comigo!

Agora, com o dia claro, o desafio superado, a brisa acariciando meus cabelos, o sol fornecendo esse calor gostoso e confortante, eu tento voltar aos momentos de fúria para estudar o que senti e intensificar o aprendizado. Prestando menos atenção em causas e efeitos ou dando pouca importância à busca de culpados (pelo menos, não nesse momento especial); agora, o que eu realmente busco são as sensações e sentimentos e onde, no meu corpo, cada um deles se manifestaram. Acredito que, dessa forma, conhecendo quais sensações o meu corpo estão relacionadas a medo e aflição, vai ficar muito mais fácil reconhecer o medo na próxima vez que ele aparecer para me visitar. 

Sei que agora, eu vou me sentir muito menos sozinho. Eu sei que, mesmo nas noites mais escuras, quando até nossas próprias sombram nos abandonam; teremos sempre, pelo menos, o medo pra dizer "oi amigo, eu estou aqui, pode contar comigo para o que der e vier". 

Da próxima vez, não quero mais ser ingrato e repudiar o único amigo que apareceu. Quero abraçá-lo fraternalmente e agradecer sua companhia apesar de sua cara feia, seus aspectos grotescos, sua pele gelada, suas expressões cheias de dor, seu tom de voz desconfortável e suas formas truculentas de me mostrar o caminho certo.

Veja também:

Competência tecnica e habilidade


Há quem acredite que Competência = Habilidade + Técnica como é exposto no link abaixo.

http://www.brianmac.co.uk/skills.htm

No entanto há quem acredite em formas diferentes de ver o mundo, como é discutido por Ricardo Primi no link 
http://www.scielo.br/pdf/ptp/v17n2/7875

Alguns ainda dividem as competências em:
- Congnitivas (relacionada com o processo de pensar e reconhecer)
- Motoras (relacionadas com capacidades específicas de movimento)

Se isso tudo for verdade, o "estar pronto para uma tarefa" passaria por:
1) Cognição (capacidade de reconhecer); 
essa capacidade permite reconhecer uma situação (ou problema) e reconhecer as diversas 
possíveis soluções existente no portifolio de estratégias de um individuo.
2) Ação (ou a capacidade de aplicar a estretégia escolhida. 

No entanto, o que mais me encantou até o momento é o conceito de 
Meta-cognição que está relacionado com "knowing about knowing" ou ser capaz de escolher uma entre
diversas estratégias para aprender ou resolver um problema.

De novo, se isso é verdade, existem várias estratégias possíveis de aprendizado. Você sabe quando 
e como usar cada uma?

Alinhamento de niveis neurologicos com mentores

Iniciei esse trabalho definindo um objetivo de longo prazo. A partir dele, defini alguns objetivos de médio prazo. Depois disso, como uma estratégia para ganhar Congruência, passei a coletar as visões particulares de cada uma de minhas partes.

Em um próximo passo, vou coletar também as percepções de cada uma das minhas partes a respeito da minha realidade atual. Estou certo de que há várias visões a cerca da minha realidade atual. Cada parte de mim consegue perceber a realidade atual através de seus próprios filtros e, por conta disso, percebem potencialmente conjuntos completamente diferentes de oportunidades, riscos, fraquezas e forças a meu respeito.

Com isso, vou construir um plano, construído a várias mão com a ajuda de todas as minhas partes que quiserem participar. Esse plano, será uma referência a ser utilizada na viagem de onde estou (visto sob a ótica de minhas várias perspectivas - uma perspectiva para cada parte) até onde pretendo chegar. Estou curioso para saber o quão linda será essa viagem.



Alguns pontos que já percebi:
- Há  lugares e pessoas que não ajudam a alcançar meus objetivos. Descobri que preciso e posso mudar o ambiente. Mas também percebi que posso e devo mudar a minha percepção com relação a essas pessoas e esses ambientes.
- Também percebi que há um conjunto de pensamentos que não ajudam. Doravante, vou desenvolver âncoras (SWATCH) com base nesses pensamentos. De tal forma que, cada vez que entre em um desses pensamentos, serei automaticamente levado para um novo estado de recursos muito mais elevado.


9/13/13

Repartindo o melhor de cada um

Um fazendeiro foi premiado por plantar o melhor milho da região. Quando descobriram que ele tinha o costume de repartir as melhores sementes com seus vizinhos, perguntaram e ele:

- Por quê?

- Faço isso em  interesse próprio. Veja que o vento poliniza as flores sem fazer distinção de fronteira ou demarcação de terreno. Por isso, é meu interesse que os meus vizinhos plantem sempre o que há de melhor.

Sete competências para eficácia

Durante toda a minha vida, nunca me faltou força ou vontade. Sempre estive pronto para todos os desafios que encontrei; uma parte considerável do desafio foi descobrir em que direção seguir. Na maioria das vezes, faltava um mapa.

Na busca por uma forma de tornar-me um profissional eficaz, acabei encontrando uma proposta de mapa. Descobri que, se conseguisse melhorar em sete competências específicas, estaria dando um passo considerável para adquirir maior eficácia.

Essas competências são:



Posts relacionados:

Currículo Anônimo - estamos aqui pra ajudar

9/12/13

Competências cognitivas x Competências comportamentais

Cada vez mais falamos sobre formas mais efetivas de aprender. Falamos sobre conectividade e sobre formas mais rápidas de acesso a conteúdos.

Alguns poucos tratam do tema: O que ensinar e que tipo de adultos gostaríamos de encontrar no futuro.

A grande maioria do que se discute em educação hoje, parece estar relacionado com desenvolver uma competência cognitiva melhor. O que temos feito com relação às competências comportamentais?

Sobre Guardiões e Heróis


Esse era eu pensando estar sendo Guardião quando, na verdade, estava (um pouco) privando cada um das suas próprias jornadas, dos seus próprios crescimentos. Além de dissipar minhas energias que eram fundamentais para minha própria jornada (ainda por concluir).

Desculpe se eu tentei mudar a sua vida. Foi apenas uma mistura de uma imensa boa vontade, algum conhecimento, a melhor das intenções, uma pitada de amor, uma porção de arrogância e essa imensa inocência que me fez acreditar que fosse: 1 - possível e 2 - bom pra você.

Veja outros exemplos de Guardiões e Heróis.